(Mafalda, Quino)
A liberdade de imprensa sempre foi um objetivo muito perseguido e muito barrado na história da imprensa mundial. Hoje gabamos de termos conseguido alcançá-lo. Mas volta e meia aparece alguma novidade no sentido de cercear a liberdade da mídia.
Durante a ditadura militar existia sempre o medo de novas modificações na chamada Lei de Imprensa, cada vez mais em conformidade com a censura e autoritarismo do AI-5. No Estado Novo quem vigiava os periódicos era o Departamento de Imprensa e Propaganda, o temido DIP, que tinha métodos muito mais sutis de impedir a circulação de certos jornais que não lhe fossem bem vistos, como, por exemplo, cortar seus suprimento de tinta e papel ou aumentar os impostos prediais.
Se a imprensa é um veículo muito marcante e popular, por isso sempre visada e perseguida, o que dirá então da internet? A proposta da internet era justamente a de permitir a comunicação entre as várias partes do mundo, entre as pessoas. E recentemente se tornou mais popular ainda ao criar uma mídia mais colaborativa. Defender um ideal ou desmascarar algumas mentiras (bem como criar outras) é mais viável e poderoso que na imprensa escrita do século passado.
Nem por isso está isenta de ser censurada. Ora, na China, como sabemos, há a censura da internet. No Brasil não faz muito tempo se discutia um projeto de lei para fiscalizar a propaganda política em blogs e outras plataformas. Não sei como anda o status do projeto atualmente, só sei que ele parece ter sido engavetado... por enquanto.
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