terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O limbo americano

Nessa semana um grupo de veleiros de alguns países latino-americanos como Argentina, Equador e Venezuela estarão atracados no Pier Mauá no Rio para visitação. Trata-se de um envento chamado Grandes Veleiros 2010 no qual os referidos países comemoram os duzentos anos de sua independência com viagens pelos portos da América do Sul.
Muitos nem devem saber que a maioria dos países da América Latina se tornaram independentes em 1810. Mais improvável ainda é alguém ter ouvido falar no nomes dos revolucionários que ajudaram a libertar essas nações do colonialismo ibérico, como Simón Bolívar, Sucre, San-Martin, dentre outros. No entanto, a guerra de independência dos EUA e a guerra civil são muito mais conhecidas, graças á filmes como O Patriota e Deuses e Generais.
Essa é uma realidade: como nós desconhecemos nossos vizinhos. E como conhecemos nosso grande irmão do norte, graças ao imperialismo. A situação mudou um pouco com essa nova configuração da América Latina com o surgimento de líderes polêmicos e situações inusitadas. Simon Bolívar foi ressuscitado por Chávez (ressuscitado em partes...), o que levou muita gente a pesquisar sobre ele e suas revoluções. Nisso, esse contexto instável tem de bom: a retirada da história latino-americana do limbo.

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