terça-feira, 4 de março de 2014

Gafes de gala


Nem só de glamour vive o Oscar. A equipe do Cinetoscópio preparou uma matéria nesse clima de premiação sobre os momentos mais constrangedores do evento. Me lembro assim de cabeça só do caso do Marlon Brando que enviou aquela moça para protestar contra o modo que Hollywood via os indígenas e dos atores que não aplaudiram Elia Kazan por conta das delações que fez na época da Caça ás Bruxas.
Ah, sim, também tem as quedas da Jennifer Lawrence. Mas não sei se foi tão constrangedor assim quanto andam dizendo. Me parece que ela soube muito bem contornar a situação.

Aproveitando a deixa, o que acharam do Oscar desse ano? Muito previsível? Eu achei. Só me espantei com tantas estatuetas para Gravidade. Esse foi um Oscar que quebrou muitos paradigmas: dois filmes de ficção científica foram indicados (Ela e Gravidade) e um deles ganhou quase uma dúzia de prêmios; primeiro diretor negro (Steve McQueen) a ganhar um Oscar; animação com um novo tipo de princesa (Frozen) ganhou sua estatueta também; e fizeram uma homenagem ao diretor brasileiro Eduardo Coutinho.

Filmes sobre racismo, drogas, AIDs e política deram o tom da festa da indústria do cinema. O Oscar é um termômetro da sociedade. Percebam que o teor dos filmes demonstra um importante avanço numa indústria bem conservadora, habituada a fórmulas prontas e vendáveis. 

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