quarta-feira, 11 de abril de 2012

Notícias da Barélândia


Na última terça feira, dia 10 de abril, havia um clima diferente nas ruas de Manaus. Não era aquele caos de sempre. Faltava algo para o ambiente ser o mesmo: os ônibus.
Os rodoviários entraram em greve sem aviso prévio na madrugada de terça. A medida surpresa foi estratégica: assim o Ministério Público não tinha como colocar para circular 30% da frota, como é de práxis em caso de paralisação nos transportes. Resultado: 95% dos ônibus ficaram estacionados na garagem e 500 pessoas ficaram sem saber como fazer para ir trabalhar sem o transporte de sempre.
Vamos ao motivo da greve: o prefeito em exercício diz que se trata apenas de uma briga sindical entre a direção da categoria porque não recebeu nenhuma reivindicação. Já os manifestantes dizem que a paralisação é um protesto contra o atraso no recolhimento de seu FGTS e no modo como são tratados pela empresa (com desconfiança e desprezo).
Enfim, ás 12h os ônibus voltaram a circular por conta das negociações com a prefeitura, mas com a frota reduzida. Já se fala em punir os grevistas pela atitude inconstitucional de não terem avisado anteriormente a sua intenção de fazer uma paralisação. A moral da história: será que ainda vendem tapetes voadores na Pérsia?

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