Antes de nos enveredarmos pela Teoria da História ou mesmo por qualquer tipo de Epistemologia devemos sempre nos fazer essa pergunta: o que é conhecimento?
Bem, conhecimento pode ser duas coisas: a relação entre um sujeito e um objeto cognoscente e o saber acumulado pelo homem até agora. Vamos nos aprofundar na primeira: que relação é essa? É uma relação na qual o sujeito, o homem, na sua tentativa de tentar entender o mundo (ou qualquer outro objeto) descobre mais informações sobre ele. Essa relação é transformadora tanto pro sujeito (que agora tem um saber) quanto para o objeto (que agora é conhecido e pode ser manipulado).
Existem vários modos de se conhecer, embora por muito tempo tenha se pensado que só um era possível: a ciência. Hoje sabe-se que não é bem assim. O mito, o senso comum, a filosofia, a arte e inclusive a religião também são meio de se conhecer, embora sejam muito diferentes entre si. Por exemplo, a arte nos ajuda a conhecer o íntimo do artista e, especialmente para nós historiadores, o seu tempo.
O conhecimento se manifesta através do pensamento. O pensamento é uma articulação, um encadeamento de idéias e juízos. Essa cadeia de idéias e juízos, quando são muito abstratas, fazem parte de uma linguagem, a verbal. Quando elas são mais concretas, ligadas ao mundo das sensações, se torna, então, uma linguagem não-verbal. Exemplos de uma linguagem verbal e de uma linguagem não-verbal seriam as palavras e as cenas de um filme, respectivamente.
Terminaremos por hoje nossa discussão sobre o conhecimento, mas no decorrer da semana ou do mês continuaremos a expô-la e debatê-la. Aos que quiserem correr atrás sobre o tema recomendo o livro de Maria Vera Lúcia Aranha e Maria Helena Pires Martins, Temas da Filosofia.
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