Depois de alguns dias turbulentos de recesso finalmente voltei á ativa - pelo menos aqui no blog.
E a primeira coisa que gostaria de postar seria algo alegre, para começar bem o ano, mas infelizmente não é possível fazê-lo. Falo isso porque na passagem de 2009 para 2010 aconteceu uma série de desastres no Rio de Janeiro e São Paulo, além de Minas Gerais, e não falar deles seria uma injustiça para quem os viveu na pele.
Na virada do ano fomos surpreendidos por uma enxurrada no Rio e em São Paulo. Em Angra houveram muitos deslizamentos de barreira e de terra em alguns morros, mas o pior foi em Ilha Grande onde metade de uma pousada foi arrasada. Em São Paulo, os municípios mais afetados foram São Luis do Paraitinga, Cunha e Juquitiba, entre outros. No entanto, pela proximidade e pela familiaridade, o mais chocante para mim foi a destruição de São Luis do Paraitinga.
Não há outra palavra, a cidade foi destruída mesmo! O coreto está debaixo de uma montalha de destroços, a torre da Igreja caiu, as casas perto do Rio também. Só a parte alta se salvou.
Há alguns dias assisti a reprise de um show especial feito em São Luís em homenagem ao canto Elpídio dos Santos (aliás, aqui está uma notícia importante sobre o seu acervo ). E olhar aquela praça, aquela iluminação singular de São Luís, a Igreja, as casas coloridas me deu a sensação de estar olhando algo histórico, algo que já passou. Agora sei porque nosso avós são tão melancólicos quando lembram do passado, porque ele nunca voltará.
São Luís será reconstruída, mas ela nunca mais será a mesma. Esse desastre afastou muitas pessoas da cidade, muitas ficaram traumatizadas, muitas vão ter que recomeçar a vida em outro lugar simplesmente porque perderam tudo.
Assistindo há algumas reportagens percebi que muitos se perguntavam por quê isso agora, afinal, nunca aconteceu antes. E é mesmo de se fazer pensar porque tantos desastres naturais vem acontecendo nos últimos anos. Tsunamis, enchentes, terremotos, furacões, tufões. Bem, o escritor Kut Vonnegut Jr. dizia que a explicação disso tudo era simples: "é o sistema imunológico da Terra tentando nos expelir". A questão ambiental hoje é fundamental, ela deve ser resolvida, porque por mais que as pessoas fingem que ela não existe e que não é com elas, a natureza sempre arruma um jeito de chamar a atenção, do pior jeito possível. Tomara que nesse ano não sejamos presenteados com outras Copenhagues...
E a primeira coisa que gostaria de postar seria algo alegre, para começar bem o ano, mas infelizmente não é possível fazê-lo. Falo isso porque na passagem de 2009 para 2010 aconteceu uma série de desastres no Rio de Janeiro e São Paulo, além de Minas Gerais, e não falar deles seria uma injustiça para quem os viveu na pele.
Na virada do ano fomos surpreendidos por uma enxurrada no Rio e em São Paulo. Em Angra houveram muitos deslizamentos de barreira e de terra em alguns morros, mas o pior foi em Ilha Grande onde metade de uma pousada foi arrasada. Em São Paulo, os municípios mais afetados foram São Luis do Paraitinga, Cunha e Juquitiba, entre outros. No entanto, pela proximidade e pela familiaridade, o mais chocante para mim foi a destruição de São Luis do Paraitinga.
Não há outra palavra, a cidade foi destruída mesmo! O coreto está debaixo de uma montalha de destroços, a torre da Igreja caiu, as casas perto do Rio também. Só a parte alta se salvou.
Há alguns dias assisti a reprise de um show especial feito em São Luís em homenagem ao canto Elpídio dos Santos (aliás, aqui está uma notícia importante sobre o seu acervo ). E olhar aquela praça, aquela iluminação singular de São Luís, a Igreja, as casas coloridas me deu a sensação de estar olhando algo histórico, algo que já passou. Agora sei porque nosso avós são tão melancólicos quando lembram do passado, porque ele nunca voltará.
São Luís será reconstruída, mas ela nunca mais será a mesma. Esse desastre afastou muitas pessoas da cidade, muitas ficaram traumatizadas, muitas vão ter que recomeçar a vida em outro lugar simplesmente porque perderam tudo.
Assistindo há algumas reportagens percebi que muitos se perguntavam por quê isso agora, afinal, nunca aconteceu antes. E é mesmo de se fazer pensar porque tantos desastres naturais vem acontecendo nos últimos anos. Tsunamis, enchentes, terremotos, furacões, tufões. Bem, o escritor Kut Vonnegut Jr. dizia que a explicação disso tudo era simples: "é o sistema imunológico da Terra tentando nos expelir". A questão ambiental hoje é fundamental, ela deve ser resolvida, porque por mais que as pessoas fingem que ela não existe e que não é com elas, a natureza sempre arruma um jeito de chamar a atenção, do pior jeito possível. Tomara que nesse ano não sejamos presenteados com outras Copenhagues...
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