domingo, 13 de janeiro de 2013

Cyberativismo chora a perda


Se antes hackers eram geralmente gênios anônimos, hoje eles possuem rosto e uma causa: a internet livre. Nos EUA, o projeto conhecido como SOPA gerou tanta polêmica, tanta pressão, que foi vetado. Já no Brasil um projeto similar, o Marco Civil, está sendo proposto.
Os ciberativistas norte-americanos estão de luto por conta do falecimento de um de seus maiores nomes, Aaron Swartz, na sexta feira passada. A imprensa pinta Aaron como um rapaz brilhante - afinal aos 14 anos ajudou a inventar o recurso RSS - mas com problemas psicológicos, afinal a nota oficial diz que o hacker se suicidou.
Não quero levantar mais uma teoria da conspiração, mas é muito estranho que ele tenha se suicidado sem deixar maiores pistas de seu comportamento depressivo além de algumas poucas frases pessimistas em seu blog. Claro, a possibilidade de ser condenado á 35 anos de prisão por roubar 4,8 milhões de artigos científicos dos servidores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pode até contar como um agravante. Mas ainda assim parece muito estranho.
Creio que muitos vão dizer que a luta pela internet livre já tem o seu primeiro mártir.

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