domingo, 6 de maio de 2012

Homens e livros: uma relação ambígua


De 27 de abril a 6 de maio ocorreu no Centro de Convenções do Studio 5, aqui em Manaus, a primeira Bienal do Livro no Amazonas. Eu, por uma série de motivos (todos ligados á faculdade e á família), não pude conferir o evento, enquanto quase todo mundo que eu conheço foi. Foram feitos vários lançamentos e conversas com algumas personalidades locais e de fora, como o ex-técnico da seleção brasileira Luis Carlos Parreira. Os preços variavam: de 5 reais em diante. Quem foi disse que sentiu falta de standes mais organizados, com uma sessão específica para livros infantis ou acadêmicos. Os organizadores do evento, depondo para os jornalistas de A Crítica, fizeram um balanço bem positivo da experiência, devido a grande frequência de visitantes, mas lembraram que poucos livros foram comprados.
Vamos ser sinceros, o brasileiro médio (odeio usar esse termo, mas não encontro outro melhor) não é muito acostumado coma leitura. O preço deles então só aumenta as justificativas de quem não tem ler como hábito. Penso que esse grande número de visitantes da Bienal demonstra que estamos começando a perder a timidez e a desconfiança com os livros. As pessoas estão mais interessadas em livros, mas o hábito se constrói com o tempo. Mais ações desse tipo ajudariam a quebrar esse fosso entre livros e homens no nosso país.

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