sexta-feira, 13 de abril de 2012

Da série "pequenos e breves resumos"

Vamos analisar aqui hoje, a exemplo do que a minha professora de Teoria da História, Cristiane Manique, fez a escrita da História de vários pesquisadores e historiadores, começando pelos seus maiores pioneiros: Homero e Heródoto.
Voltemos á Grécia, um dos berços da sociedade ocidental.
Lá encontramos Homero narrado em sua Ilíada a história da Guerra de Tróia. Homero é um poeta e a Ilíada é como se fosse uma longa canção. Nela aparecem os deuses regendo os conflitos entre os homens. 
Andemos mais um pouquinho e encontraremos Heródoto de Halicarnasso e seu livro de histórias. Ali está o resultado de sua pesquisa sobre a invasão persa da Grécia. O que teria motivado a guerra aqui seria a cobiça do Império Persa e não os deuses.

O que podemos perceber é que Homero ainda está ligado á uma narrativa mítica, portanto, o sentido da história aqui é cíclico (as coisas acontecem no plano dos deuses onde o tempo é primordial) e ela se baseia na oralidade, no que ouviu falar. Heródoto tenta ser mais pontual: os deuses não são mais o motor das contendas humanas, aqui o sentido da história é mais linear que cíclico e ele utiliza como fontes um pouco da oralidade sim (através dos relatos), mas sempre cruzando informações (relatos dos persas x relatos dos gregos). O que Heródoto queria fazer mesmo era uma investigação. História vem do grego histor que quer dizer investigação. Por isso ele é muitas vezes conhecido como pai da História. Ainda assim ele se prende á narrar os feitos de grandes homens que de tão virtuosos chegam quase a serem excepcionais (se aproximando dos heróis dos mitos, será?).

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