Causou rebuliço um artigo de um colunista do jornal goiano Diário da Manhã chamado Manaus: Selva de Pedra Fora do Contexto no qual seu autor, Eugênio Santana, dispara críticas duras sobre a capital amazonense.
Ele começa dizendo que Manaus não confirma nem afirma seu status de sede da Floresta Amazônica. Que não compatibiliza com o ambiente ao seu redor, é apenas mais uma cidade grande brasileira. Realmente, Manaus ainda não sabe lidar com a natureza que a cerca, prova disso é nosso sistema de esgoto e a situação deplorável nos igarapés.
A seguir ele fala o que o trouxe á cidade: trabalhar para uma empresa chamada Amazon Play. Logo na viagem, a turbulência parecia indicar que essa seria uma temporada no inferno, segundo ele. Daí em diante, o autor demonstra todo seu rancor para com a cidade e não é só pela viagem conturbada ou pelo que ele viu nas ruas, mas porque foi obrigado a fazer serão extra (comparando-se á trabalhadores escravos!) e não foi reconhecido. Sua aventura profissional frustrada portanto pode ser a razão por trás das críticas.
O fato de não ser uma cidade sustentável e possuir vários problemas é reconhecido, no entanto, Santana vê nisso apenas mais argumentos para provar que realmente teve uma temporada no inferno. Não vou entrar no mérito de discutir aqui se o amazonense não é prestativo e hospitaleiro, uma vez que sou contra generalizações. É como se eu fosse ao México e por conhecer um mexicano que seja preguiçoso considere, portanto, que todos os mexicanos sejam preguiçosos! É um absurdo! Esse é o perigo da generalização. Perigo esse que Eugênio não parece ter considerado quando nos visitou.
A visita de Santana a Manaus parece ter sido uma série de mal-entendidos que culminou no maior de todos: esse seu artigo. Se ela não foi uma boa visita, então logo Manaus não é uma boa cidade? Ele não parece ter boa vontade para considerar o peso de suas palavras e especialmente para entender os problemas que nnos afligem. O seu objetivo é só criticar, aliás nem isso, apenas atacar, e não entender. O comportamento de Eugênio é deplorável e acho que não devemos imitá-lo ao apenas atacá-lo. Vamos começar a fazer algo pela nossa cidade, vamos usar a mesma força que utilizamos em nossos ataques quando alguém nos ofende para solucionar nossos problemas. Se a intenção desse sujeito era simplesmente atacar, humilhar, menosprezar a cidade, não nos rebaixemos ao seu nível. Vamos aproveitar essa polêmica para discutir nossos problemas, achar propostas.
Concordo Vinicius,
ResponderExcluirOs empresarios deveriam dar mais valor aos profissionais locais tem muita gente boa querendo trabalhar só esperando uma oportunidade.
E lamentavel que a empresa tenha buscado lá fora um profissional que além de não atender as espectativas saiu com essa postura.
Tenho dito.
Erick Mattos
Paulista e Amazonense de Coração