Sou tímido. Quem me conhece sabe. Na realidade, com quem eu conheço não costumo ser tímido. Resumindo, sou meio bicho-do-mato e isso não é novidade pra você que acompanha esse blog sempre (ou seja, estou falando contigo, mãe!).
Mas eu aceitei o desafio de superar o medo de falar em público. Afinal, em breve serei um professor (assim espero!) e como posso sê-lo se não consigo me comunicar com muitas pessoas? Os seminários, por mais assustadores que fossem, me ajudaram muito. Treinei e sinto que ainda tenho muito que treinar para conseguir ser suficientemente calmo, seguro e claro na minha fala.
Portanto vocês devem imaginar como eu fiquei a saber que teria de defender meu trabalho de conclusão de curso um período antes do esperado. Para mim isso significa o batismo de fogo para minha timidez.
Acontece que nessa sexta eu passei por essa prova. Para minha surpresa compareceram mais pessoas do que o esperado. O que contribuiu para a minha ansiedade ter aumentado um pouquinho mais.
Chegou a hora. Encarei a tarefa. Ao meu ver, me empolguei demais, gaguejei demais, me perdi em algumas gírias. Mas a maioria diz que fui bem.
Me aconselharam que me centrasse no processo da pesquisa. Afinal se trata de um trabalho acadêmico e os professores e os demais alunos tem que acompanhar como cheguei a certa conclusão. Como meu tema é basicamente uma revisão historiográfica então não tinha nem como eu fugir dessa questão.
Abordei minha problemática inicial, meus objetivos, os conceitos que utilizei (o referencial teórico), o modo como usei as fontes (a metodologia) e no finalzinho consegui falar ainda dos resultados. Ou seja, das minhas considerações.
Tentei ser claro ao abordar esses pontos. Quem não conhecia Arthur Cézar Ferreira Reis passou a conhecer. Bati muito na tecla de que a sua experiência e sua opinião política influenciavam a sua escrita da história. E acho que me fiz entender nesse ponto.
Quando a palavra foi passada á banca examinadora, congelei. Fiquei comovido com o elogio da Profa. Elisângela Soares. Quanto ás perguntas, tanto dela como da Profa. Adriana Barata, foram extremamente pontuais e sinto que algumas não consegui responder de todo, até por causa da falta de tempo. Aliás, a defesa até gerou uma discussão interessante de parte da banca como da platéia também sobre Arthur Reis e o Amazonas.
Não poderia deixar de falar, é claro, do meu orientador, Prof. Arcângelo Ferreira. Seu depoimento foi mais do que emocionante. Se muitas pessoas tivessem a metade da paciência, da humildade e da sabedoria desse homem... Não sei nem como agradecer pela ajuda e pela amizade. O senhor será sempre um dos meus mestres, tanto no que tange ao conhecimento quanto na ética. Muito obrigado por tudo!
Não poderia deixar de falar, é claro, do meu orientador, Prof. Arcângelo Ferreira. Seu depoimento foi mais do que emocionante. Se muitas pessoas tivessem a metade da paciência, da humildade e da sabedoria desse homem... Não sei nem como agradecer pela ajuda e pela amizade. O senhor será sempre um dos meus mestres, tanto no que tange ao conhecimento quanto na ética. Muito obrigado por tudo!
Eu queria poder agradecer a todos que me parabenizaram depois da apresentação. Aos que não só me parabenizaram como me incentivaram a prosseguir na pesquisa e na docência. Muito obrigado a todos. Em especial á minha família, que pode comparecer ao evento. Senti como se fosse avaliado por duas bancas examinadoras: uma dos professores e outra dos meus pais. Ambas de pessoas queridas e sinceras. As contribuições que ouvi dos dois lados só me aguçaram mais.
Enfim, é isso! Mais um passo foi dado. Espero que seja um de muitos na minha carreira acadêmica.
(Todas as fotos aqui são de autoria de Maurílio Sayão).
(Todas as fotos aqui são de autoria de Maurílio Sayão).